A resposta pode ser simples, embora a solução requeira trabalho e aprendizado contínuos. É preciso entender, primeiramente, que muitos são os que se dizem líderes e poucos são os que realmente conseguem influenciar as pessoas. Líder consegue influenciar pela atitude, não pela posição ou autoridade.
No dia a dia nos deparamos com um várias modalidades de liderança: política, religiosa, social, familiar, educacional, empresarial. Alguns dirigentes são seguidos de perto, ouvidos atentamente, modelados em seus mínimos gestos. Outros não são levados a sério, são ignorados e, em muitos casos, chegam a inspirar piadinhas de mau gosto.
Bons líderes já nascem líderes?
Nem sempre. Quando isso acontece, claro, é o melhor dos mundos. Mas a capacitação bem feita abre um caminho por onde muitos bons líderes têm trilhado.
Posso afirmar que os profissionais que assumem cargos de comando e que ainda não se capacitaram para aperfeiçoar seus métodos estão perdendo tempo e dinheiro. Não estão trazendo resultados para as empresas e muito menos para a própria vida.
Há 2 condições preponderantes para um bom líder:
#Primeira condição: o autoconhecimento. É conhecer quais são suas habilidades, interferências ou impedimentos.
#Segunda condição: conhecer a equipe. Conhecer a fundo as habilidades e desejos de cada colaborador é fundamental para alocar as pessoas certas nos lugares certos, valorizar e reconhecer a diversidade, estimular os potenciais e a criatividade de cada um.
E mesmo dentro dessas condições, vemos alguns estilos de liderança, que podem se alinhar melhor ou não com cada Organização, e é importante de serem avaliadas desde o processo de contratação e principalmente nas escolhas de aperfeiçoamento que serão orientadas depois.
De forma geral temos 4 perfis de liderança:
- O Líder Dominante: aquele que gosta de desafios e estimula aos demais também se arriscarem.
- O Líder Analítico: com foco principal nos processos e resultados, guiado por métricas.
- O Líder Extrovertidos: que usa bem a linguagem verbal, e tem no carisma sua principal ferramenta de trabalho.
- O Líder Paciente: que é especialista em mitigar conflitos, mas que precisa ser um bom especialista da área para transmitir autoridade.
Existe um perfil melhor que o outro? Não, não mesmo. O ideal é haver uma dose equilibrada de cada uma dessas habilidades, pois elas se completam. Mas, para todos estes tipos de perfis é exigida uma competência que considero fundamental em uma liderança: saber se comunicar bem.
Os líderes têm que ser impecáveis com as palavras evitando usá-las contra si mesmos ou contra seus liderados.
Então, por quê os líderes falham?
Não somente porque errar é humano e estar à frente de uma equipe não é tarefa fácil. Mas por ser inapto com as palavras, usando-as para amedrontar, ferir, humilhar, demonstrar vaidade e arrogância. A palavra, forte instrumento para edificar, se usada de forma incorreta é capaz de, literalmente, derrubar toda a equipe.
CABE AOS LÍDERES A RESPONSABILIDADE PELA CLAREZA DA COMUNICAÇÃO.
É preciso que, partindo de si próprios, desçam do pedestal da vaidade e não levem as discussões para o lado pessoal. Só assim receberão, como prêmio, uma equipe madura, focada em resultados, que também resolve as questões profissionais sem melindres, egos inflados, vaidades ou achismos.