Afinal, quanto realmente sobra?
3 minutos de leitura que podem manter a saúde financeira do seu negócio ou até mesmo salvar ele!
Já em épocas normais um grande apelo para aumentar as vendas é fazer aquela “promoçãozinha” dando algum desconto ou brinde para atrair novos clientes.
Essa estratégia pode sim trazer ótimos resultados para o negócio, porém, precisa ter um embasamento lógico e matemático, pois o propósito maior não é só aumentar a venda, mas sim melhorar o desempenho financeiro do negócio.
Pois bem, estamos vivendo uma situação já mais vista, um cenário que nem o mais pessimista dos empresários poderia prever e que está causando impactos financeiros e emocionais em toda a sociedade.
Não se desespere!
Tenha calma e serenidade para entender o momento e que se vender menos é ruim, vender com prejuízo pode ser fatal.
A grande maioria dos empresários não tem o hábito ou ferramentas de gestão que possam lhe ajudar a tomar decisões que não coloquem em risco a saúde financeira do seu negócio.
Vou te dar um exemplo: um restaurante vendia um prato a R$ 27,90 sendo que o custo direto dos ingredientes era de R$ 11,46.
Até então tudo certo, uma excelente margem de lucro (bruta) e então é só caprichar no marketing e sair vendendo, afinal ganho mais de 100% no prato.
Só que aí veio uma adversidade (pandemia), mesmo com a campanha, as vendas caíram e então a campanha teve que ser ajustada, oferecendo benefícios para os clientes não deixarem de comprar.
Entrega grátis
Bom, se o lucro é mais que 100% posso absorver o custo da entrega e embalagem e ainda me sobra um bom valor.
A grande questão é: como os custos fixos impactam no custo dos produtos?
Priorizando a saúde financeira do seu negócio, vamos aprimorar esse cálculo!
Ao fazer uma análise sobre o seu custo fixo e o seu faturamento (antes da pandemia) chegou-se e um resultado de R$ 2,71 de lucro líquido por prato.
Ufa, ainda estamos tendo lucro, bora lá para aquela campanha para alavancar as vendas.
Mas quanto custa a entrega?
Qual é o custo da embalagem?
Considerando que o menor valor que você pague para um motoboy seja de R$ 4,00 e o custo da embalagem de entrega seja R$ 1,00 aquele lucro líquido de R$ 2,71 por prato se transformou num prejuízo de R$ 2,29 que multiplicado pela venda média diária de 50 pratos se transformou em um prejuízo diário de R$ 114,50 e mensal aproximado de R$ 2.862,50 só messe prato.
Em épocas de “vacas gordas” é natural que você não dê tanta atenção aos detalhes.
Mas com certeza, manter a saúde financeira do seu negócio, ou melhor, manter o seu lucro está nos pequenos detalhes.
Detalhes esses que podem ser desde aqueles 10 centavos a mais num insumo que você paga, na falta de critérios para comprar os insumos, no controle de perdas e desperdícios naquelas mensalidades de serviços que você pouco ou nunca utilizou, etc.
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O propósito desse texto é despertar em você a consciência de que algo precisa ser feito para preservar a saúde financeira e a sustentabilidade do seu negócio que está em suas mãos.
Portanto, tome as rédeas do controle financeiro, elabore fichas técnicas de produto, calcule, avalie, reavalie e monte as suas estratégias de atração de clientes de acordo com as suas possibilidades e não somente baixando preços ou aumentando custos.
Caso não consiga manter em boas condições a saúde financeira do seu negócio sozinho, peça ajuda a um especialista.
Faça o ajuste de rota o mais breve possível, pois um grau de desalinhamento na saída pode representar quilômetros na chegada.